segunda-feira, 19 de maio de 2008

entre uvas meio verdes e desejos já maduros



fui abrir e me constipei... mais uma vez

sempre entoando o (já) desgastado mantra: dessa vez é diferente, dessa vez é diferente! excesso de otimismo, de ingenuidade, ou o fato de que somos sempre diferentes, a cada vez? mais maduros, diriam, ou mais feridos, mais ásperos, mais famintos, mais sedentos, mais ávidos... mais afoitos ? ... et ça continue, encore et encore.

e o tempo da delicadeza, da doçura, da simplicidade a ser redescoberto, ou reinventado, o tempo das mãos dadas tímidas, tateantes, dos beijos surpresos de si mesmos, das pequenas e ricas surpresas, das risadas espontâneas e sorrisos sinceros, de alegrias simples, sem máscaras, sem subterfúgios, sem cálculos, de poder falar e calar e sonhar, de afinidades e preciosas diferenças, de ser piegas

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