terça-feira, 15 de abril de 2008

a poesia dentro de mim

- Matei a poesia que morava dentro de mim. Encurralei-a e a destrocei a golpes de machado (de Assis). Vi sua alma esquivar-se de seu corpo gordo e alexandrino e recitar, em forma de soneto, seu testamento que mais me pareceu uma maldição. “Deixo-te teus pensamentos, a sós” disse o fantasma.
Tenho certeza que subiu aos céus, aquela alma. Deve ter se tornado o mais augusto dos anjos.
Nossa! Que alívio! Cá estou, apoético!

Augusto Galery

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